Psirico é atração à parte na avenida

A Banda Psirico, puxando o Bloco Traz a Massa, invadiu o Campo Grande com a sua “pegada forte”...

A Banda Psirico, puxando o Bloco Traz a Massa, invadiu o Campo Grande com a sua “pegada forte” característica. “Tira o pé do chão”, convocava Márcio Vitor, “que eu vou botar pra descer”, proclamou. Mas nem tudo foi festa. Num desabafo e conscientizando a população a sua maneira, Márcio Vítor explanou. “Estou decepcionado com um rapaz que me discriminou (citando o contragimento do qual foi vítima em um camarote) por ser negro. Saiba que tenho orgulho da nossa cor, orgulho de ser periferia, orgulho de ser baiano”, disparou, puxando em seguida, “Sou periferia, sou periferia…sou a batida da favela, sou lá do morro. Depois de mandar o seu recado o vocalista do Psi, ainda agradeceu ao Brasil e citou o preconceito como um mal que atinge a sociedade. Mas som era o que a galera queria e o vocalista deu a dosagem certa para os foliões. Vestido de gugu dadá, nome da música de trabalho, o cantor logo mostrou a força da batida do conjunto, e colocou a multidão para quebrar. Assistindo a tudo, um grupo de angolanos em um camarote, foi convocado para subir no trio. E Márcio Vitor, avisou: “Amanhã vou estar de gueixa, com a calcinha toda furada”, se referindo ao bloco As Muquiranas. Ele ainda cantou o som que promete entrar forte como uma das melhores músicas do Carnaval, Superman e a Liga da Justiça, de sua autoria, que foi gravada pela banda Leva Noiz. Mesmo depois da passagem do trio, os marmanjos e plantão tiveram muito o que comemorar. É que em cima do carro de apoio, cinco lindas moças dançavam sem uma única peça de roupa, somente pintadas e com muita purpurina. Um verdadeiro show, esse Psirico!

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