| Cheio de magia e com uma banda percussiva de botar inveja a qualquer homem | |
 Cheio de magia e com uma banda percussiva de botar inveja a qualquer homem, o bloco afro Didá abre o penúltimo dia de desfiles no Circuito Osmar (Campo Grande) ao ritmo dos batuques da banda formada exclusivamente por mulheres. Cerca de duas mil pessoas acompanham o cortejo, a maioria crianças e idosos que se renderam ao ritmo contagiante dos tambores.A banda é formada por cerca de 80 mulheres do projeto Didá.Há 15 anos desfilando no Carnaval de Salvador, o bloco trouxe o tema “Mulheres do Senegal”, que conta a história das guerreiras senegalesas e da luta como esporte e cultura. As alas, divididas entre dança, contadoras de histórias e guerreiras, têm um figurino especial, com máscaras africanas gigantes. De acordo com a turista amazonense, Kamila Silva, 22 anos, o bloco afro é bastante diferenciado. “Estou pela primeira vez em Salvador e estou adorando a cidade. A Banda Didá é simplesmente maravilhosa e interessante”, declarou a estudante. Para Tânia Pereira, que há cinco anos sai no cortejo da Didá, a grande virtude do bloco é a leveza de suas dançarinas e o ritmo das percussões. “É um bloco tranquilo e o movimento é bem articulado. A Didá realmente representa como ninguém a cultura da Bahia”, disse a foliã. Após o desfile desta segunda-feira de Carnaval (7), o grupo fecha as apresentações no Carnaval de Salvador neste ano. | |
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