BATE VOLTA AXÉ BAHIA

sábado, 5 de março de 2011

Bloco Me Deixe a Vontade mostra que lugar de cadeirante também é na avenida

A alegria do bloco Me Deixe a Vontade marcou
A alegria do bloco Me Deixe a Vontade marcou mais um ano de Carnaval no circuito Campo Grande. O bloco leva a diversão típica do Carnaval aos portadores de necessidades especiais ligados a Associação Baiana de Deficientes Físicos (Abadef).

Comemorando 19 anos de estrada, o grupo carnavalesco é reconhecido pela vontade de brincar dos seus foliões, que mostram que podem curtir a festa mesmo estando sobre cadeiras de rodas. Com 26 anos de atuação a favor das pessoas com deficiência física, a presidente da Abadef, Maria Luiza Câmara, falou sobre a importância do desfile do bloco no Carnaval.

“São 19 anos de um projeto de inclusão social que se tornou o maior bloco para deficientes do mundo. É o resultado de um trabalho sério. É a luta por uma sociedade mais justa e humana, com mais respeito nas relações sociais”, explica Maria Luiza.

Ao som do cantor Carlos Pita, o bloco é a prova de que a inclusão social também tem lugar na folia baiana. No desfile, seus seguidores sentem-se à vontade, como o próprio nome diz, para curtir a festa. “Tem dez anos que eu venho e acho o bloco muito bom porque dá para curtir bastante e acompanhar todo o percusso”, disse a associada Iraíldes Santos.

Os foliões, que dançam sucessos antigos como o clássico Chame Gente, desfilam novamente neste sábado no Campo Grande. O bom humor é a marca registrada dos associados que garantem aproveitar bastante à festa. “Eu vim com o meu neto e quero pular muito e brincar este Carnaval maravilhoso”, comenta a aposentada Sônia Correia.

Mesmo usando moletas e cadeira de rodas, os foliões não deixam de dançar e se divertir. Como é o caso também de Pedro Santana, que teve paralisia infantil e é cadeirante. “Vou arrasar na Avenida, motorizar essa cadeira”, se empolga o folião.
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Um comentário:

  1. adorei o destaque para o bloco. o pessoal precisa de apoio, pois tudo no bloco depende de patrocínio e como se trata de um bloco que não tem apoio dos cantores famosos, nem apoio da mídia a cada ano tudo fica mais difícil.

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